30/06/2009

Ser ou não ser de ninguém?

Arnaldo Jabor

Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, levanta os braços, sorri e dispara: "eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também".
No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração "tribalista" se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.
A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim.
Mas por que reclamam depois? Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, onde "toda ação tem uma reação".
Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida.
Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, e tc.
Embora já saibam namorar, "os tribalistas" não namoram. Ficar, também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é "namorix".
A pessoa pode ter um, dois e a té três namorix ao mesmo tempo.
Dificilmente está apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho. Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada. Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu, afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança?
A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim como só deseja "a cereja do bolo tribal", enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas.
Desconhece a delícia de assistir um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor.
Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter "alguém para amar".
Já dizia o poeta que "amar se aprende amando" e se seguirmos seu raciocínio, esbarraremos na lição que nos foi passada nas décadas passadas: relação é sinônimo de desilusão. O número avassalador de divórcios nos últimos tempos, só veio a confirmar essa tese e aqueles que se divorciaram (pais e mães dos adeptos do tribalismo), vendem na maioria das vezes a idéia de que casar é um péssimo negócio e que uma relação sólida é sinônimo de frustrações futuras. Talvez seja por isso que pronunciar a palavra "namoro" traga tanto medo e rejeição.
No entanto, vivemos em uma época muito diferente daquela em que nossos pais viveram. Hoje podemos optar com maior liberdade e não somos mais obrigados a "comer sal junto até morrer". Não se trata de responsabilizar pais e mães, ou atribuir um significado latente aos acontecimentos vividos e assimilados na infância, pois somos responsáveis por nossas escolhas, assim como o que fazemos com as lições que nos chegam.
A questão não é causal, mas quem sabe correlacional.
Podemos aprender amar se relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optarmos. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento... É arriscar, pagar para ver e correr atrás da felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins.
Ser de todo mundo, não ser de ninguém, é o mesmo que não ter ninguém também... É não ser livre para trocar e crescer...
É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida solidão

29/06/2009

AS TRÊS PENEIRAS

Olavo foi transferido de projeto.

Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:

- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele... Nem chegou a terminar a frase, e o chefe aparteou:

- Espere um pouco, Olavo. O que me contar já passou pelo crivo das Três Peneiras?

- Peneiras? Que peneiras chefe?

- A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?

- Não, Não tenho, não. Como posso saber, o que sei foi o que me contaram. Mas eu acho que......

E novamente Olavo foi interrompido pelo chefe:

- Então sua história já vazou a primeira peneira, vamos então para a segunda que é a da BONDADE.

- O que vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?

- Claro que não! Deus me livre, Chefe! Diz Olavo assustado

- Então - continua o chefe – sua história vazou a segunda peneira. Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE.

- Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passa-lo adiante?

- Não chefe. Pensando desta forma, vi que não sobrou nada do que eu ia contar – fala Olavo – surpreendido.

- Pois é Olavo! Já pensou como as pessoas seriam felizes se todos usassem essas peneiras – diz o chefe sorrindo e continua: - Da próxima vez em que surgir um boato por ai submeta-o ao crivo das Três Peneiras: VERDADE – BONDADE – NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso de passa-lo adiante!!!

28/06/2009

A coisa mais importante

Certa vez, um rei muito amado por causa das suas virtudes
espirituais e morais, sentindo envelhecer, achou por bem decidir qual dos três filhos herdaria o trono. Tarefa difícil, porque os três eram dignos de
ocuparem o lugar do pai. A própria corte encontrava dificuldade em decidir
sobre isto porque temia cometer uma injustiça na escolha.
Os dias iam passando, até que certa manhã o rei chamou os filhos a
sua presença e lhes disse com toda seriedade:
-Estou cada vez mais encanecido e sem forças para continuar
reinando e desejo hoje determinar qual de vocês me sucederá. Para isso, vou
submete-los a uma prova, cujo resultado há de ser julgado com eqüidade pela
corte. Portanto, cada um saia agora levando consigo provisão para o dia,
devendo retornar ainda hoje após descobrir a coisa que considere mais
valiosa no reino. Aquele cuja descoberta for considerada maior e mais digna,
receberá a coroa e reinará sobre os meus domínios.
Assim saíram os príncipes, a procura da coisa mais valiosa. O mais
velho resolveu procurá-la na capital do reino, deduzindo que uma coisa
valiosa e importante só poderia estar lá. O segundo deles, entretanto,
dirigiu-se para os castelos vizinhos, pensando em seus amigos para ajudá-lo
a fazer a descoberta. Enquanto isto o caçula deles, despreocupadamente,
atravessou a cidade e se encaminhou para o campo, onde morava um garoto
amigo, que há pouco tempo perdera o pai e agora enfrentava sozinho a dura
peleja de lavrar a terra. Ninguém ali podia imaginar o que se passava na
mente e no coração do jovem príncipe. Foi um dia longo e trabalhoso para os
três irmãos, que ao anoitecer regressaram ao palácio, trazendo o resultado
de todo um dia de buscas.
Diante do pai e da corte ali reunida, o mais velho apresentou um
cofre de ouro cravejado de pedras preciosas, pertencente ao mais antigo
agiota do reino. O segundo, em seguida, entregou um pedaço de renda
finíssima; era a obra de uma princesa das imediações. Tudo ia sendo muito
bem avaliado pelos ministros da corte, mas restava ouvir o príncipe caçula.
- O que foi que você encontrou, filho? -- indagou o rei ao mais
jovem.
- Nada. Absolutamente nada, respondeu o caçula. -- Realmente eu nem
tive tempo para me ocupar nessa procura. Parei no campo do garoto órfão, que
sozinho preparava a terra para a semeadura, e o ajudei no desempenho dessa
tão árdua tarefa, porque sua mãe estava doente e a terra precisava estar
revolvida para receber os grãos de cereais.
Duas lágrimas se desprenderam dos seus olhos e manchas escuras
marcavam as suas mãos macias e que nunca antes experimentaram esse trabalho.
- Meu filho, você trouxe a coisa mais valiosa: as marcas de um
trabalho digno e desinteressado. A minha coroa e o meu reino são seus.
Receba-os!
Autor desconhecido

27/06/2009

O Rato

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: "- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!"
A galinha disse: "- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda."
O rato foi até o porco e disse: "- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !"
"- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. Será lembrado nas minhas orações."
O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse: "- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não !"
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.
No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
"Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos. "

Autor desconhecido.

26/06/2009

PROCURA-SE...

Procura-se uma alma de criança que foi vista, pela última vez, dentro de nós mesmos, há muitos anos...
Ela pulava, ria e ficava feliz com seus brinquedos velhos... Exultava
quando ganhava brinquedos novos, dando vida a latinhas, barbantes,
tampinhas de refrigerantes, bonecas, soldadinhos de chumbo e figurinhas...
Batia palmas quando ia ao circo, quando ouvia músicas de roda, quando seus pais compravam sorvete: "Chikabon, Tombon, Eskibon"... tudo danado de bom!
Ela se emocionava ao ouvir histórias contadas pela mãe ou quando lia aqueles livrinhos de pano que a madrinha lhe dava quando ia visitá-la... Chorava quando arranhavam seus brinquedos: aquele aparelho de chá cheio de xícaras com que servia as bonecas ou os carrinhos de guindaste, tratores e furgões.
Fazia beiço quando a professora a colocava de castigo, mas era feliz com seus amigos, sua pureza, sua inocência, sua esperança, sua enorme vontade de ser uma grande figura humana, que não somente sonhasse, mas que realizasse coisas importantes, em um futuro que lhe parecia ainda tão longínquo.
Onde ela está? Para que lado ela foi? Quem a vir, que venha nos falar... ainda é tempo de fazermos com que ela reviva, retomando um pouco da alegria de nossa infância e deixando a alma dar gargalhadas, pois, afinal, "ainda que as uvas se transformem em passas, o coração é sempre uma criança disposta a pular corda".
Para não deixar morrer a criança que todos temos dentro de nós... deixe-a sair, brincar e sonhar... uma das poucas coisas que ainda podemos fazer sem ter de pagar impostos!!!!

ACHE LOGO SUA CRIANÇA!

AUTOR DESCONHECIDO

25/06/2009

Uma lição e um incentivo para todos!

"Sempre num lugar por onde passavam muitas pessoas, um mendigo sentava-se na calçada e ao lado colocava uma placa com os dizeres:
"Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado".
Alguns passantes o olhavam intrigados, outros o achavam doido e outros até davam-lhe dinheiro. Todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior.
Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava há algum tempo, aproximou-se e lhe disse:
- "Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da empresa?"
- "Vamos lá. Só tenho a ganhar!", respondeu o mendigo.
Após um caprichado banho e com roupas novas, foi levado para a empresa. Daí para frente sua vida foi uma seqüência de sucessos e há certo tempo ele tornou-se um dos sócios majoritários. Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu de como conseguira sair da mendicância para tão alta posição.
Contou ele:
- Bem, houve época em que eu costumava me sentar nas calçadas com uma placa ao lado, que dizia:
"Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados! Mal consigo sobreviver!"
As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele atentei para um trecho que dizia:
"Tudo que você fala a seu respeito vai se reforçando. Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem. Por mais que você não goste de sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja você, diga a si mesmo e aos outros que você é próspero."
Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa para:
"Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado."
E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa certa para tudo que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje. Tive apenas que entender o Poder das Palavras.
O Universo sempre apoiará tudo o que dissermos, escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso acabará se manifestando em nossa vida como realidade. Enquanto afirmarmos que tudo vai mal, que nossa aparência é horrível, que nossos bens materiais são ínfimos, a tendência é que as coisas fiquem piores ainda, pois o Universo as reforçará. Ele materializa em nossa vida todas as nossas crenças.
Uma repórter, ironicamente, questionou:
- O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida?
Respondeu o homem, cheio de bom humor:
- "Claro que não, minha ingênua amiga! Primeiro eu tive que acreditar nelas!" "

24/06/2009

Algo para nunca esquecer

Sua presença é um presente para o mundo.
Você é único e só há um igual a você.
Sua vida pode ser o que você quer que ela seja.
Viva os dias, apenas um de cada vez.
Conte suas bênçãos, não seus problemas.
Você os superará venha o que vier.
Dentro de você há muitas respostas.
Compreenda, tenha coragem, seja forte.
Não coloque limites em si mesmo.
Muitos sonhos estão esperando para serem realizados.
As decisões são muito importantes para serem deixadas ao acaso.
Alcance seu máximo, seu melhor e seu prêmio.
Nada consome mais energia do que a preocupação.
Quanto mais tempo se carrega um problema, mais pesado ele fica.
Não leve as coisas tão a sério.
Viva uma vida de serenidade, não de arrependimentos.
Lembre-se que um pouco de amor dura muito.
Lembre-se muito disso: dura para sempre.
Lembre-se que a amizade é um investimento sábio.
Os tesouros da vida são todas as pessoas.
Perceba que nunca é tarde demais.
Faça coisas simples de uma forma simples.
Tenha saúde, esperança e felicidade.
Encontre tempo para fazer pedidos a uma estrela.
E nunca jamais esqueça, por sequer um dia,o quanto você é especial.


Tradução do original - One Thing To Never Forget
AUTOR DESCONHECIDO

23/06/2009

Aprendi...

Que quando se está apaixonado não dá para esconder.

Aprendí....
Que ser generoso é mais importante do que estar certo.

Aprendí....
Que não importa quão sério a vida me obrigue ser,
todo mundo precisa de
um amigo para brincar.

Aprendí....
Que às vezes tudo que uma pessoa precisa é uma mão
para segurar e um
coração para entendê-la.

Aprendí....
Que umas simples voltas no quarteirão com meu pai,
nas noites quentes
de verão, quando eu era criança fez maravilhas em mim
quando fiquei adulto.


Aprendí....
Que a vida é como um rôlo de papel-higiênico. Quanto
mais perto do fim,
mais depressa passa.

Aprendí....
Que o dinheiro não compra a eleg ância.

Aprendí....
Que são aqueles pequenos acontecimentos diários que
fazem a vida tão
espetacular.

Aprendí...
Que debaixo de uma couraça tem sempre alguém
precisando de
reconhecimento e amor.

Aprendí....
Que Deus não fez tudo em um dia. O que me faz achar
que eu posso?

Aprendí....
Que ignorar os fatos não muda a importância deles.

Aprendí....
Que o amor, e não o tempo, cura todas as feridas.

Aprendí....
Que o jeito mais fácil de crescer como pessoa é me
cercar de pessoas melhores que eu.

Aprendí....
Que todas as pessoas que encontramos merecem ser
recebidas com um sorriso.

Aprendí....
Que não há nada mais doce do que dormir com os filhos
e sentir a
respiração deles no rosto.

Aprendí....
Que ninguém é perfeito até que eu me apaixone.

Aprendí....
Que a vida é dura, mas que eu sou mais duro.

Aprendí....
Que as oportunidade não se perdem; alguém vai pegar
as que eu perdí.

Aprendí....
Que quando se cultiva tristezas, a felicidade vai
bater noutro lugar.

Aprendí....
Que eu gostaria de ter dito mais uma vez a meu pai
que eu o amo antes
dele morrer.
Aprendí....
Que se deve usar palavras suaves e macias porque,
talvez amanhã,
tenhamos que engolí-las.

Aprendí....
Que um sorriso é a forma mais barata para se melhorar
o visual.

Aprendi....
Que não posso escolher como me sinto, mas que posso
escolher como
reagir a isto.

Aprendí....
Que quando seu bebê segura forte seu dedo mindinho,
que você foi
fisgado para a vida toda.

Aprendí....
Que todo mundo quer viver no topo da montanha, mas
que toda a
felicidade e o crescimento está na escalada.

Aprendí...
Que é melhor dar conselho somente em duas
circunstâncias; quando for
pedido e quando for uma questão de vida ou morte.

Aprendí....
Que quanto menos tempo eu gastar fazendo uma coisa,
mais coisas eu
faço.

"TER VOCÊ PERTO DE MIM É ALGO QUE ME TRAZ MUITA
FELICIDADE! "

22/06/2009

O que realmente somos

Conta-se que numa pequena cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia.
Um pobre coitado de pouca inteligência, que vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o bobo ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas - uma grande de 400 réis e outra menor, de dois mil réis.
Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
"Eu sei" - respondeu o não tão tolo assim - " ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda."
Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira: quem parece idiota, nem sempre é.
Dito em forma de pergunta: quais eram os verdadeiros tolos da história?
Outra: se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante, é a percepção de que podemos estar bem mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas o que realmente somos...

21/06/2009

O que nenhum astrólogo teve coragem de te dizer...

Áries (21 de março a 21 abril)
Você se acha muito honesto, integro, independente e poderoso....bom, é
o que VOCÊ acha. Você adora mandar e botar tudo pra "ferver", desde que do
seu jeito, mesmo que seja na porrada. Você não consegue influenciar ninguém, apesar de ficar o tempo todo tentando exibir seu poder. Os arianos são ótimos juízes, sogras e lutadores de jiu-jitsu.


Touro (22 abril a 21 maio)
Você tem uma determinação e trabalha como um condenado. A maioria das
pessoas pensa que você é um pão-duro e cabeça-dura e estão certas. Sua
persistência faz de você um puta de um chato. Você é guloso, adora a
natureza, o belo e ser amado. Taurinos são bons triatletas, vendedores de enciclopédias e decoradores.


Gêmeos (22 maio a 21 junho)
Você é comunicativo, curioso, bem humorado, inteligente e tem duas
caras.
Sua inconstância e preguiça fazem de você um manipulador de primeira. Você não liga pro que os outros sentem e adora distribuir chifres por aí.
Geminianos costumam fazer muito sucesso na política, no circo, na novela das oito e pulando a cerca.

Câncer ( 22 junho a 21 julho)
Você é solidário, defensivo e compreensivo com os problemas das outras
pessoas, o que faz de você um xarope.
Você se acha pé frio e mal amado. Sua compaixão, sensibilidade e
emotividade podem fazer dos homens de câncer umas tremendas de umas bichonas. Os cancerianos são ótimos cabeleireiros, atiradores, melhores amigas e leitores de romances.

Leão (22 julho a 21 agosto)
Você se considera um líder natural. Os outros acham você um idiota
completo.
Você é vaidoso, arrogante, orgulhoso e impaciente, como e fosse a última coca-cola gelada do deserto e costuma lidar com críticas na base da porrada.
Os leoninos são excelentes guardas de trânsito, ditadores e emergentes.

Virgem (22 de agosto a 21 setembro)
Você é do tipo lógico, trabalhador, analítico, tímido e odeia desordem.
Sua atitude detalhista e organizada é enjoante para seus amigos e colegas
de trabalho. Você é frio, não tem emoções e freqüentemente dorme enquanto
está trepando. Virginianos dão bons cobradores de ônibus, costureiras e
montadores de quebra-cabeças.

Libra ( 22 setembro a 21 outubro)
Você é do tipo artístico, discreto equilibrado e idealista, com muito
gosto pelo harmonioso e esteticamente belo.
Você sente necessidade de proteger os outros e lutar contra as
injustiças, mas esperando algo em troca.
Vê se pensa mais em você e menos nos outros, senão só vai ficar à ver navios. Os librianos são perfeitos na advocacia, arquitetura e gerenciando
casas noturnas.

Escorpião (22 outubro a 21 novembro)
Você é o pior de todos: Desconfiado, vingativo, obsessivo, rancoroso,
frio, orgulhoso, pessimista, malicioso, cínico, fofoqueiro e traiçoeiro nos
negócios. Você é o perfeito filho da puta, só ama a sua mãe e a si mesmo.
O escorpiano leva jeito para terrorista, nazista, dentista, fiscal de receita e juiz de futebol.

Sagitário (22 de novembro a 21 dezembro)
Você é otimista, aventureiro, entusiástico e tem uma forte tendência a
confiar na sorte. O que é necessário para quem é imprudente, exagerado, indisciplinado, irresponsável, infantil, sem concentração e limitado.
Isso explica porque a maioria dos sagitarianos são bêbados. São ótimos
garçons,jornalistas e bicheiros.

Capricórnio (22 dezembro a 21 janeiro)
Você é conservador, sério, frio e inflexível como uma baixela de inox.
Sua fidelidade e paciências não encobrem seu lado materialista e ambicioso, mas quem se importa? Se a grana está entrando.... Os capricornianos são um sucesso como bancários, banqueiros, agiotas ou mesmo contando dinheiro em casa.

Aquário (22 janeiro a 21 fevereiro)
Você tem uma mente inventiva e dirigida para o progresso. Você mente e
comete os mesmos erros repetidamente porque é imbecil e teimoso. Adora novelas, se reunir em grupos e ser fashion. Se você é homem....cuidado!
Os aquarianos são ótimos sindicalistas e estilistas, às vezes, ambos ao
mesmo tempo.

Peixes (22 fevevereiro a 20 março)
Você é do tipo sonhador, místico, sensível e costuma se doar muito.
Se você é homem, as suas chances de ser viado são muito grandes....Você
é cheio de conselhos fúteis e não faz nada além de encher o saco de todos que se aproximam de você. As piscianas dão boas apresentadoras de programa infantil e atrizes pornôs.

20/06/2009

Amor

por Mario Quintana

Para meus amigos que estão...SOLTEIROS.
O amor é como uma borboleta.
Por mais que tente pegá-la, ela fugirá.
Mas quando menos esperar,
ela estará ali do seu lado.
O amor pode te fazer feliz, mas às vezes
também pode te ferir.
Mas o amor será especial apenas quando
você tiver o objetivo de se dar
somente a um alguém que seja realmente valioso.
Por isso, aproveite o tempo livre para escolher.

Para meus amigos NÃO SOLTEIROS.
Amor não é se envolver com a "pessoa perfeita",
aquela dos nossos sonhos.
Não existem príncipes nem princesas.
Encare a outra pessoa de forma sincera e real,
exaltando suas qualidades,
mas sabendo também de seus defeitos.
O amor só é lindo, quando encontramos alguém
que nos transforme no melhor
que podemos ser.

Para meus amigos que gostam de...PAQUERAR.
Nunca diga "te amo" se não te interessa.
Nunca fale sobre sentimentos se estes não existem.
Nunca toque numa vida,
se não pretende romper um coração.
Nunca olhe nos olhos de alguém,
se não quiser vê-lo se
derramar em lágrimas por causa de ti.
A coisa mais cruel que alguém pode fazer
é permitir que alguém se
apaixone por você,
quando você não pretende fazer o mesmo...

Para meus amigos...CASADOS.
O amor não te faz dizer "a culpa é",
mas te faz dizer "me perdoe".
Compreender o outro, tentar sentir a diferença,
se colocar no seu lugar.
Diz o ditado que um casal feliz
é aquele feito de dois bons perdoadores.
A verdadeira medida de compatibilidade
não são os anos que passaram juntos,
mas sim o quanto nesses anos,
vocês foram bons um para o outro.

Para meus amigos que têm um CORAÇÃO PARTIDO.
Um coração assim dura o tempo que você deseje que ele dure,
e ele lastimará o tempo que você permitir.
Um coração partido sente saudades,
imagina como seria bom,
mas não permita que ele chore para sempre.
Permita-se rir e conhecer outros corações.
Aprenda a viver,
aprenda a amar as pessoas com solidariedade,
aprenda a fazer coisas boas,
aprenda a ajudar a própria vida.
A dor de um coração partido,
é inevitável,
mas o sofrimento é opcional.
E lembre-se:
é melhor ver alguém que
você ama feliz com outra pessoa,
do que vê-la infeliz ao seu lado.

Para meus amigos que são...INOCENTES.
Ela(e) se apaixonou por ti,
e você não teve culpa, é verdade.
Mas pense que poderia ter acontecido com você.
Seja sincero,
mas não seja duro;
não alimente esperanças,
mas não seja crítico;
você não precisa ser namorado(a),
mas pode descobrir que ela(e) é
uma ótima pessoa,
e pode vir a se tornar uma(um) grande amiga(o).

Para meus amigos que têm MEDO DE TERMINAR.
Às vezes é duro terminar com alguém,
e isso dói em você.
Mas dói muito mais quando alguém
rompe contigo,
não é verdade?
Mas o amor também dói muito quando ele
não sabe o que você sente.
Não engane tal pessoa,
não seja grosso(a) e rude esperando que
ela(e) adivinhe o que você quer.
Não a(o) force terminar contigo, pois
a melhor forma de ser respeitado é respeitar.
E a melhor forma de respeitá-la(o)
é sendo verdadeiro(a) e sincero(a).
Lembre-se...
o tempo passa e não volta atrás;
não adianta dar murro em
ponta de faca...

Pra terminar.......
Eterno, é tudo aquilo
que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade,
que se petrifica,
e nenhuma
força jamais o resgata...

19/06/2009

Você aprende...

Depois de algum tempo você aprende a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar a alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se e que compania não significa segurança.
E você começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.
E você começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno de amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois aprende que o sol queima se você ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importa, algumas pessoas simplesmente não se importam.
E você aprende que não importa quão boa uma pessoa seja, ela vai ferí-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar as dores.
Descobre que se leva anos pra construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante e se arrepender pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que os bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam. Percebe que seu amigo e você podem fazer muita coisa juntos ou nada e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa são tomadas de você muito depressa... por isso devemos sempre deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas... pode ser a última vez que a vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas que nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a compreender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que se pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar o que se quer ser e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas aonde está indo e que se você não sabe aonde está indo, qualquer lugar serve.
Aprende que ou você controla seus atos ou ele o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco, pois não importa quão delicada seja uma situação, sempre há dois lados.
Aprende que os heróis são aqueles que fizeram o que tinha que ser feito,enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que às vezes, a pessoa que você espera que o chute quando cair,é uma das poucas que o ajudam a levantar.
Aprende que maturidade tem muito mais a ver com o que você viveu do que quantos aniversários celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que tem o direito de sentir raiva, mas que isso não lhe dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer, não significa que não o ame com tudo que pode. Há pessoas que nos amam e não sabem muito bem como viver ou demonstrar isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, alguma vezes é necessário saber perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade que julga você também será condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o concerte.
Aprende que o tempo não volta atrás.Portanto, plante seu jardim, decore sua alma, não espera que alguém lhe traga flores... e você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante dela.
W. Shakespeare


"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar".

18/06/2009

O TAMANHO DAS PESSOAS

"Os tamanhos varia conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme para você, quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena para você quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: A amizade, o respeito, o carinho, o zelo e até mesmo o amor.

Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto com você. É pequena quando desvia do assunto.

Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.

Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.

Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas.

Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.

Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de Ações e reações, de expectativas e frustrações.

Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.

Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande..... É a sua sensibilidade sem tamanho..."

(Shakespeare)

17/06/2009

O Mundo melhora quando VOCÊ melhora!!!

Uma coisa é certa: quando você está de bem com a vida, tudo ao
seu redor lembra flores, tudo é mais perfumado, todos sorriem mais
facilmente, os amigos aparecem de todos os lados, paixões brotam
que nem feijão lançado ao chão, e a vida parece ser maravilhosa.
Você com certeza já ouviu frases como: " dinheiro atrai dinheiro"
ou: "quem tem sorte, ganha até dormindo", essas afirmações são
corretíssimas, já testadas e aprovadas pela vida.

A vida é como aquela amiga poderosa, dona de muitos recursos e que
faz tudo para agradar aos amigos, sabe aquela pessoa que todos
querem ser amigo? Pois é, a vida é igualzinha a essa pessoa, só com
uma diferença: os poderes da vida são muito maiores, e ela faz
qualquer coisa para agradar quem está de bem com ela.

Mas, como é estar de bem com a vida num mundo onde existem
tantas traições, tragédias sem fim, violência até não querer mais e
gente cuspindo ódio por todo lado? O segredo esta em procurar as
coisas que agradem ao seu espírito, fazer coisas que não violentam o
seu entendimento, que não ferem o seu "lado gente".

Se pensar em uma pessoa te lembra amargura e raiva, pra que
pensar?
Se você insiste em uma relação que só traz dor e tristeza, pra que
continuar?
Se você anda triste, chorando pelos cantos e nem sabe porque,
por quê não sorrir?
Se você anda desanimado, sem estímulo e nem sabe pra onde
caminhar, por que parar?
Se você anda muito sozinho, cabisbaixo e infeliz, porque não
mudar?

A vida espera com mil agrados aqueles que descobrirem que
estar de bem com ela é um prazer, um grande barato que
começa pelo simples fato de descobrir que a vida é bela sim,
que é composta de mil dores sim, mas com um milhão de
alegrias, cores, cheiros, sabores, pessoas. Existem pelo
menos mil maneiras de fazer diferente a mesma coisa que
você faz todos os dias, assim como existem pelo menos um
milhão de pessoas diferentes daquela que te magoou. Abrace a
vida com alegria, descubra o prazer das coisas simples, feche
o jornal que traz só violência, leia um bom livro.
Descubra o lado bom da vida, das
coisas, das pessoas e principalmente, descubra o seu lado
bom e nunca mais se separe dele.
Tenha uma ótima semana!

16/06/2009

Um lugar para se viver

A Maria Rezende é uma poeta carioca que recentemente lançou um livro encantador chamado Bendita Palavra, onde, entre tantos versos, fui surpreendida por este: dentro de mim não é mais um bom lugar para se viver.

Semana passada eu decretei que o melhor lugar do mundo é dentro de um abraço. Mas o abraço é um refúgio externo. O que fazer quando dentro de nós, esse lugar privativo, deixa de ser um bom lugar para se estar?

O verso da Maria Rezende reflete uma necessidade de se exorcizar, o pânico de não detectar dentro de si um abrigo, uma quentura, um espaço aprazível onde caibam todos os nossos fantasmas. A voz que fala através da poeta tem vontade de expulsar-se de si própria, já não reconhece um sol interno – isso sou eu que estou interpretando, Maria fala mais bonito: “teve um tempo em que esse dentro parecia com o fora/ era um ótimo lugar pra uma moça como eu era”.

Aí a personagem do poema virou uma moça diferente, hospedou em si uma criatura arrebentada, ferida, e danou-se, agora ela não é mais um bom lugar para se viver.

Explica tanta coisa, esse sentimento.

Explica a gente não conseguir se relacionar bem com os outros, explica autoflagelo, explica engordar ou emagrecer além do razoável, explica suicídio, explica a sensação de ser um estrangeiro até para si próprio. Como lidar com esse despatriamento, para onde levar nossa mochila, nossa bagagem, nosso “eu mesmo” pra se instalar em outro corpo? Nascer de novo não dá.

Ou até dá. Até dá.

De vez em quando é necessário se perguntar se dentro de nós é um bom lugar para se viver. Depois de ler a poeta carioca, eu tenho me perguntado. E a resposta, sem nenhum ranço pseudointelectual, sem nenhuma espécie de autoaversão, ou seja, da forma mais simplória, é que sim, eu sou um bom lugar para se viver.

Dentro de mim há pensamentos demais, o que torna tudo meio caótico, mas tenho tentado dar uma arrumada nessas ideias e manter cada uma em sua gaveta. Há também sentimentos variados, mas de forma alguma vou expulsá-los, deixo que circulem à vontade por esse meu corpo que lhes serve de ringue, já que eles às vezes brigam uns com os outros.

Dentro de mim é sempre verão e toca música o tempo inteiro, e mantenho uma satisfação secreta que precisa se manter secreta para não passar por boba. Há crianças e adultos dentro de mim, todos da mesma idade. Aqui dentro existe uma praia e uma montanha coladas uma na outra, parece até Rio de Janeiro, só que os tiroteios são feitos com bala de festim.

Dentro de mim estão muitas lágrimas que não foram choradas para fora e muitos sorrisos que, de tão íntimos, também guardei. Dentro de mim são produzidas algumas cenas sofisticadas e também roteiros de filme B. Um universo movimentado e contraditório: como não gostar de viver aqui dentro?

E você, tem sido um bom hospedeiro de si mesmo?

MARTHA MEDEIROS

15/06/2009

O Milho premiado

Esta é a história de um fazendeiro bem sucedido.
Ano após ano, ele ganhava o troféu "Milho Gigante" da feira da agricultura do município.
Entrava com seu milho na feira e saía com a faixa azul recobrindo seu peito.
E o seu milho era cada vez melhor.
Numa dessas ocasiões, um repórter de jornal, ao abordá-lo após a já tradicional colocação da faixa, ficou intrigado com a informação dada pelo entrevistado sobre como costumava cultivar seu qualificado e valioso produto. O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava a semente do seu milho gigante com os vizinhos. "Como pode o Senhor dispor-se a compartilhar sua melhor semente com seus vizinhos quando eles estão competindo com o seu em cada ano?" - indagou o repórter.
O fazendeiro pensou por um instante, e respondeu:
"Você não sabe? O vento apanha o pólen do milho maduro e o leva através do vento de campo para campo. Se meus vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará continuamente a qualidade do meu milho. Se eu quiser cultivar milho bom, eu tenho que ajudar meus vizinhos a cultivar milho bom".

Ele era atento às conectividades da vida. O milho dele não poderia melhorar se o milho do vizinho também não tivesse a qualidade melhorada. Assim é também em outras dimensões da nossa vida. Aqueles que escolhem estar em paz devem fazer com que seus vizinhos estejam em paz. Aqueles que querem viver bem têm que ajudar os outros para que vivam bem. E aqueles que querem ser felizes têm que ajudar os outros a encontrar a felicidade, pois o bem-estar de cada um está ligado ao bem-estar de todos.
Que todos vocês consigam ajudar seus vizinhos a cultivar milho cada vez melhor.

Autor desconhecido

14/06/2009

A IMPORTÂNCIA DE SER VOCÊ MESMO

Certo dia, um Samurai, que era um guerreiro muito orgulhoso, veio ver um Mestre Zen. Embora fosse muito famoso, ao olhar o Mestre, sua beleza e o encanto daquele momento, o samurai sentiu-se repentinamente inferior.

Ele então disse ao Mestre:
- Pôr que estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Pôr que estou me sentindo assustado agora?
O Mestre falou:
- Espere. Quando todos tiverem partido, eu responderei.

Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o samurai estava ficando mais e mais cansado de esperar. Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o samurai perguntou novamente:
- Agora você pode me responder pôr que me sinto inferior?
O Mestre o levou para fora. Era uma noite de lua cheia e a lua estava justamente surgindo no horizonte. Ele disse:
- Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior:
- Pôr que me sinto inferior diante de você? Esta árvore é pequena e aquela é grande - este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso.

O samurai então argumentou:
E o Mestre replicou:
Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta. Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo. Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas. O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer outro, pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer.

Simplesmente olhe à sua volta.Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade orgânica: ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único.Você é necessário e basta. Na Natureza, tamanho não é diferença.
Tudo é expressão igual de vida!

Extraído do Livro Cipreste no Jardim do Osho.


PENSAMENTO

Inteligência não é não cometer erros, mas saber resolvê-los rapidamente.
Bertold Brecht

13/06/2009

Neurologia

A língua que você fala afeta o modo como você vê o mundo?


Alison Motluk
New Scientist

A língua que você fala influência a forma como você pensa?
Ela ajuda você a definir sua visão de mundo? Qualquer um que
já tentou dominar uma língua estrangeira pelo menos já
considerou a possibilidade. E aquelas pessoas que já tiveram
motivos para protestar junto a um amor estrangeiro podem até
estar convencidas.

À primeira vista, a idéia parece perfeitamente plausível. A
comunicação até mesmo de mensagens simples exige que você
faça observações completamente diferentes dependendo de sua
língua. Imagine lhe pedirem para contar algumas canetas em
uma mesa. Se você é uma pessoa que fala português, você só
teria que contá-las e dizer o número -digamos que sejam 11.
Mas um russo também teria que considerar qual o gênero das
canetas (neutro), e então usar a forma neutra da palavra para
11. E uma pessoa que fala japonês também teria que levar em
consideração sua forma (longa e cilíndrica) e usar a palavra
para 11 designada para itens desta forma.

Por outro lado, certamente canetas são apenas canetas,
independente da forma como a língua leva você a especificar
sobre elas. Pequenas peculiaridades lingüísticas, apesar de
curiosas, não mudam o mundo objetivo que estamos descrevendo.
Assim como podem alterar a forma como pensamos?

Cientistas e filósofos lidam com esta questão difícil há
séculos. Sempre houve aqueles que argumentavam que nosso
imagem do Universo dependia de nossa língua natal. Mas desde
os anos 60, com a ascensão de pensadores como Noam Chomsky e
uma série de cientistas cognitivos, o consenso tem sido de
que as diferenças lingüísticas não importam, que a linguagem
é uma característica humana universal, e que nossa habilidade
de falar uns com os outros se deve mais à nossa genética
compartilhada do que às nossas culturas diferentes. Mas agora
o pêndulo está começando a pender para o outro lado, à medida
que os psicólogos reexaminam a questão.

Esta nova geração de cientistas não está convencida de que a
linguagem é inata e configurada em nosso cérebro. "Linguagem
não é apenas notação", diz Dan Slobin, da Universidade da
Califórnia, em Berkeley. "O cérebro é moldado pela
experiência". Slobin e outros dizem que diferenças pequenas,
aparentemente insignificantes, entre as línguas afetam a
forma como as pessoas percebem o mundo. "Algumas pessoas
argumentam que a língua muda o foco da sua atenção", diz Lera
Boroditsky, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. "Mas
aquilo em que você presta atenção muda o que você codifica e
lembra". Resumindo, ela muda a forma como você pensa.

Divulgação

Bananas e caneta: descrição do objeto depende da líguna
falada
Para começar com o exemplo mais simples e talvez mais sutil,
preparar para dizer algo em uma linguagem em particular exige
que você preste atenção a certas coisas e ignore outras. Em
coreano, por exemplo, para dizer apenas "oi" você precisa
saber se é mais velho ou mais jovem do que a pessoa à qual
está se dirigindo. Mesmo a diferença do dia pode importar. As
pessoas que falam espanhol têm que decidir se um
relacionamento é íntimo o bastante para empregar "tu" ou
formal o bastante para exigir "usted". Em japonês, a simples
decisão de que forma usar da palavra "eu" exige cálculos
complexos envolvendo sua idade, a idade da pessoa com quem
você está falando, seu gênero, o gênero dela e seu status
pertinente.

Este processo é o que Slobin chama de "pensar para falar" e
argumenta que ele pode ter um enorme impacto sobre o que nós
consideramos importante e, no final, como pensamos sobre o
mundo. Para dar outro exemplo, cerca de um terço das línguas
do mundo descrevem a localização em termos "absolutos":
pessoas que falam as línguas de muitas ilhas do Pacífico, por
exemplo, diriam "norte da árvore" ou "direção do mar em
relação à árvore" ao invés de "ao lado da árvore", como
faríamos em português. Nestas línguas, você sempre precisa
saber onde você está em relação à pontos de referência
externos fixos, diz Slobin. "Mesmo quando você está em uma
sala sem janelas, ou viajando em um ônibus no escuro", diz
ele, "você precisa saber a localização relativa em relação
aos pontos fixos para falar sobre eventos e locais". Assim,
mesmo se não usar a palavra "norte" na conversa, você sempre
saberá onde ocorreu.

Se sua língua dá ênfase à forma, substância ou função de um
objeto, isto também parece afetar seu relacionamento com o
mundo, segundo John Lucy, um pesquisador do Instituto Max
Planck de Psicolingüística em Nijmegen, Holanda. Ele tem
comparado o inglês americano com o maia yucateca, falado na
Península de Yucatán, no México. Entre as muitas diferenças
entre as duas línguas está a forma como os objetos são
classificados. Em inglês, a forma está implícita em muitos
substantivos. Nós pensamos em termos de objetos distintos, e
apenas quando queremos quantificar coisas amorfas como açúcar
nós empregamos unidades como "cubo" ou "xícara". Mas no
yucateca, os objetos tendem a ser definidos por palavras
separadas que descrevem a forma. Assim, por exemplo,
uma "cera longa e fina" é uma vela. Igualmente, "banana
longa" descreve a fruta, enquanto "banana chata" descreve a
folha da bananeira e uma "banana assentada" é uma bananeira.

Para descobrir se este sistema de classificação tem algum
efeito mais amplo sobre a forma de pensar das pessoas, Lucy
pediu a voluntários que falavam inglês e yucateca que
realizassem uma tarefa. Em uma experiência, ela deu a eles
três pentes e pediu que apontassem os dois que eram mais
parecidos. Um era de plástico com cabo, o outro de madeira
com cabo, o terceiro de plástico sem cabo. As pessoas que
falavam inglês consideraram os pentes com cabos mais
parecidos, mas os que falavam yucatecas acharam que eram os
dois de plástico. Em outro teste, Lucy usou uma caixa
plástica, uma caixa de papelão e um pedaço de papelão. Os
americanos acharam que duas caixas combinavam, enquanto o
maias ligaram os dois itens de papelão. Em outras palavras,
os americanos se concentraram na forma, enquanto os maias se
concentraram na substância.

Mas o quão significantes são estes resultados? "O povo
yucateca não vive em um mundo de artefatos", diz Paul Bloom,
da Universidade de Yale. "Se você pudesse obter estes
resultados em japonês, eu ficaria convencido". Mas estudos
semelhantes com pessoas que falam japonês provaram ser
inconclusivos.

Sem se deixar desencorajar, Lucy apontou seus próprios
estudos indicando que todas as crianças pequenas tendem a se
concentrar nas mesmas qualidades -forma no caso dos objetos
como pentes e caixas, e material quando algo é amorfo como o
açúcar. Então, por volta da idade de 8 anos, começam a
despontar diferenças que refletem a língua. "Todos exibem as
mesmas possibilidades", diz ele, "mas há uma tendência que
faz o mundo se enquadrar em nossas categorias [lingüísticas].

Boroditsky argumenta que até mesmo sistemas de classificação
artificiais, como gênero, podem ser importantes. Para uma
pessoa que fala inglês, a idéia de que palavras podem ser
arbitrariamente consideradas masculinas, femininas ou neutras
é algo peculiar. Não faz sentido que palavras como "sutiã"
e "útero" sejam masculinas, enquanto em algumas
línguas "pênis" pode ser feminino. Além disso, não há acordo
entre línguas. A palavra "sol" é neutra em russo, feminina em
alemão, e masculina em espanhol. Alguns psicólogos argumentam
que estas inconsistências sugerem que gênero é apenas um
rótulo sem sentido. Boroditsky discorda. Para construir
sentenças nestas línguas, ela diz, você acaba pensando em
gênero milhares de vezes ao dia -mesmo que seja algo
arbitrário.

Para testar como isto afeta a forma como as pessoas pensam,
ela apresentou a voluntários que falavam espanhol e alemão
substantivos que correspondiam a gêneros opostos em suas
línguas natais. "Chave" por exemplo, é uma palavra feminina
em espanhol e masculina em alemão, e "ponte" é masculina em
espanhol e feminina em alemão. Boroditsky pediu aos
voluntários que apresentassem adjetivos -em inglês- para
descrever estes itens. As pessoas que falavam alemão
descreveram as chaves
como "desajeitadas", "gastas", "pontudas" e "serradas",
enquanto os que falavam espanhol as viam
como "pequenas", "adoráveis", "mágicas" e "intricadas". Para
os alemães, pontes eram "impressionantes", "belas", "frágeis"
e "elegantes", enquanto os que falavam espanhol as
consideraram "grandes", "perigosas", "sólidas", "fortes"
e "firmes".

"São termos realmente com uma carga de gênero", diz
Boroditsky. Ela confirmou isto pedindo a uma equipe de
pessoas que falavam inglês, "cegas para gênero", que
classificassem os adjetivos usados nestas respostas como
masculinos, femininos ou neutros.

Oosativos ou sopativos?

Os críticos argumentam que talvez a classificação dos objetos
segundo gênero tem mais a ver com a cultura das pessoas do
que com as línguas que falam. Assim Boroditsky pegou pessoas
que falavam inglês e as ensinou uma língua inventada,
chamada "gumbuzi". No gumbuzi, as palavras foram divididas
segundo rótulos de gênero neutro "oosativos" ou "sopativos".
Entre os oosativos estavam garfo, maçã e violão. Os sopativos
incluíam colher, pêra e violino. Além de lembrarem a palavra
gumbuzi para cada objeto, os voluntários tinham que lembrar a
qual categoria elas pertenciam. Ela então designou fotos de
bailarinas e pontes, ou meninos e reis, arbitrariamente a
cada grupo.

Apesar dos voluntários de língua inglesa não terem
experiência de atribuição de gênero em sua língua natal,
quando a foto do violino foi associada com as imagens
femininas, eles o descreveram como "artístico", "curvilíneo"
e "delicado", enquanto quando estava associado a imagens
masculinas, as pessoas o descreveram
como "impressionante", "reluzente" e "barulhento".

As pessoas de língua gumbuzi exibiram os mesmo efeitos que as
pessoas de língua alemã ou espanhola, diz Boroditsky. E ela
tem uma idéia do motivo. Posteriormente, quando perguntados
sobre como se lembravam de cada item pertencente a cada
categoria, os voluntários admitiram que se concentraram nos
atributos masculinos ou femininos. "Se você pode tornar algo
significativo, você se lembra melhor", diz Boroditsky.

Ela suspeita que o mesmo processo possa estar acontecendo,
apesar de menos intencionalmente, quando aprendemos as
línguas reais. "As vidas mentais privadas das pessoas que
falam línguas diferentes podem ser muito diferentes", ela
argumenta. "Isto é incrivelmente importante se você está
interessado na forma como as pessoas pensam".

Mas os críticos, incluindo Lila Gleitman da Universidade da
Pensilvânia, não estão convencidos. Ela diz que as perguntas
feitas por Boroditsky para seus voluntários não fazem
sentido, de forma que as pessoas apenas imaginam uma
resposta. "Se parece um pouco com estudos nos quais é
perguntado às pessoas, 'Qual é o melhor exemplo de um número
ímpar, 7 ou 15?' e a maioria das pessoas responde '7'. Se a
pergunta não tem pé nem cabeça, você faz o melhor que pode",
diz Gleitman. Bloom também tem reservas. Ele acredita que
para as influências de gênero serem significativas na
alteração de nossa visão de mundo elas precisam se espalhar
para outros domínios. Para testar se isto acontece,
Boroditsky atualmente está analisando o desenho de pontes em
países que falam espanhol e alemão.

O consenso geral é de que apesar das experiências feitas por
Lucy, Boroditsky e outros serem intrigantes, elas não são
convincentes o suficiente para mudar a visão ortodoxa de que
a língua não tem uma influência muito grande sobre nosso
pensamento e percepção. O exemplo clássico usado pelos
chomskianos para apoiar isto é a cor. Ao longo dos anos,
muitos pesquisadores tentaram descrever se as diferenças
lingüísticas na categorização das cores levava a diferenças
na percepção delas. Afinal, as cores se enquadram em um
espectro contínuo, de forma que não seria surpresa se
o "vermelho" de uma pessoa caísse no "laranja" de outra
pessoa. Mas a maioria dos estudos sugere que as pessoas
concordam na posição das fronteiras, independente dos termos
usados para as cores em suas próprias línguas.

Mas não é tão simples assim. Alguns estudos -incluindo um com
caçadores-coletores de Nova Guiné chamados berinmo- sugere
que a língua afeta nossa interpretação das cores. Outros
resultados são abertos a debate. Além disso, Boroditsky e
outros argumentam que a cor não é o melhor exemplo para
testar sua idéia, porque ela pode ser observada diretamente.
Eles acreditam que a língua possa exercer sua maior
influência nos domínios abstratos, como conceitos de tempo,
amor, números e idéias políticas, onde informações sensoriais
não podem ajudar.

Considere o tempo. Muitas línguas usam termos espaciais para
descrevê-lo. Em inglês, muitos dizem coisas como "o melhor
está por vir", ou "estamos atrasados" ou "vamos adiar a
reunião para mais tarde". Para as pessoas de língua inglesa,
em outras palavras, o tempo é horizontal e o futuro está à
frente. Mas em mandarim o tempo é vertical, jorrando do solo
como petróleo de um poço, e isto se reflete nas frases que as
pessoas de língua mandarim usam para expressá-lo. Apontar
para o futuro indica que ele está correndo, não à nossa
frente. Esta pequena distinção importa?

Janelas para outros mundos
Na rural Guatemala, B'alam Mateo e Ajb'ee Jiménez foram
criados falando as línguas maias nativas. Em casa, Mateo fala
q'anjob'al enquanto Jiménez fala mam, mas na escola eles
aprendem apenas espanhol.

Anos depois, enquanto trabalhavam para uma organização não-
governamental para promover o bilinguismo, eles conheceram a
lingüista Nora England. Jiménez lamentava o fato de que não
havia nenhuma pessoa nativa que falava mam estudando a
língua, e que toda a literatura a respeito era em inglês -uma
língua que ele não sabia ler. "Havia uma necessidade real de
mais pessoas, mais pessoas locais, treinadas para trabalhar o
assunto", ele recordou.

Pouco depois, England foi recrutada para liderar um projeto
inovador na Universidade do Texas, em Austin. A idéia era, ao
invés de enviar lingüistas americanos e europeus para aldeias
distantes para estudar léxicos e gramáticas, eles treinariam
nativos em lingüística, os munindo com as ferramentas
necessárias para estudar e preservar sua própria herança
lingüística. Jiménez e Mateo agora são os primeiros
estudantes do programa inovador de England.

Com a probabilidade de desaparecimento de metade das línguas
do mundo em um século, a abordagem de England parece lançar
um cabo salva-vidas para algumas delas. Apesar dos lingüistas
de hoje estarem ativamente tentando revitalizar as línguas
que estudam, os acadêmicos raramente são pessoas que falam
estas línguas de nascença, e a defesa excessiva por parte
deles cheira a proteção neocolonialista. Para salvar as
línguas que estão morrendo, as pessoas que as falam devem
querer preservá-las, de forma que a abordagem lógica é deixar
isto a cargo delas. Mas muitos dos países onde existem
línguas ameaçadas são pobres. Há pouquíssimas oportunidades
de ensino superior, muito menos um treinamento especializado
em lingüística.

É aí que entre o programa de língua da Universidade do
Texas. "Os alunos podem usar o que aprendem da forma que
quiserem", diz England. Mas ela e seus colegas esperam que
optem por estabelecer programas de línguas em casa e concebam
novas formas para fortalecer suas próprias línguas. É o que
Jiménez e Mateo planejam fazer assim que se formarem. Se as
línguas que falamos realmente influenciam a forma como
pensamos, seus esforços e o de outros que esperam injetar
nova vida em línguas que estão morrendo são mais importantes
do que nunca. Em jogo não está apenas uma janela para
culturas diferentes, mas a própria diversidade do pensamento
humano.





Para descobrir, Boroditsky pegou voluntários chineses
bilíngües, que falam mandarim e inglês, e então os fez
assistirem peixes nadando em uma tela de computador -em
alguns casos verticalmente e em outros horizontalmente. Em
inglês, ela fez perguntas como, 'Março vem antes ou depois de
abril?" Ela raciocinou que se os voluntários estivessem
pensando sobre o tempo verticalmente, então os peixes nadando
horizontalmente na tela acelerariam tais pensamentos, e o
oposto valeria para os outros voluntários que só falavam
inglês. Foi exatamente isto que ela encontrou. Boroditsky
considera isto evidência de que as pessoas pensam no tempo em
formas fundamentalmente diferentes dependendo de suas línguas
natais. Mas Gleitman rebate rapidamente que podemos ser
ensinados facilmente a pensar em tempo de formas diferentes -
e que os próprios estudos posteriores de Boroditsky confirmam
isto.

Talvez mais provável seja a idéia de que a língua que você
fala influencie sistematicamente sua interpretação de eventos
que você não testemunhou pessoalmente, mas dos quais apenas
ouviu falar, "Quase tudo o que sabemos sobre o mundo ocorre
por meio da linguagem", aponta Slobin. A fala nos permite
experimentar o mundo indiretamente de uma forma que nenhum
outro animal é capaz. Nós tendemos a presumir que uma
descrição comunica a mesma mensagem independente da língua.
Mas se Slobin estiver correto, a língua que usamos pode
alterar nossa compreensão de tudo, de questões atuais e
história, até política e fofoca envolvendo celebridades.

Ele queria saber se a forma como a língua comunica a ação
poderia ter um peso em como visualizamos os eventos e o que
sentimos em relação a eles. Nós todos vivemos no mesmo mundo
objetivo, mas línguas diferentes se concentram em aspectos
diferentes dele. Em línguas como inglês, holandês, russo,
finlandês e mandarim, por exemplo, os verbos são muito
expressivos na descrição da forma como a ação transcorre. Em
outras línguas, como espanhol, francês, italiano, hebraico e
turco, há a tendência de usar palavras de ação mais simples,
e então acrescentar algumas palavras para indicar a forma
como o sujeito se moveu. O primeiro grupo fornece a forma
como isto acontece "livremente", enquanto o segundo grupo
precisa adicionar algo -e freqüentemente nem mesmo se dá ao
trabalho de fazê-lo.

Pessoas bilíngües dizem que as notícias parecem muito mais
dinâmicas, cheias de energia e violentas quando escritas em
uma língua como o inglês. Os exemplos nos jornais parecem
apoiar tal visão. Na descrição de um confronto entre o
Greenpeace e as autoridades, um jornal britânico, The
Guardian, descreveu como as tropas francesas "invadiram" o
barco, e como o Greenpeace "violou" a zona de exclusão. O Le
Figaro, um jornal francês, escreveu que as
autoridades "assumiram controle" da embarcação e os
ativistas "cruzaram os limites" das águas territoriais
francesas.

Isto levou Slobin a se perguntar se as pessoas de línguas com
verbos prosaicos compensavam isto de alguma forma, talvez
ornamentando mentalmente palavras mais simples com ação
extra. Para testar esta idéia, ele deu a pessoas que falavam
apenas inglês ou espanhol trechos de romances em espanhol
para leitura. As pessoas de língua inglesa leram traduções
diretas, não literais. Assim, por exemplo, uma passagem do
romance "A Casa dos Espíritos" de Isabel Allende foi lida em
inglês desta forma:

"Ele pegou suas malas e começou a caminhar em meio à lama e
pedras do caminho que levava à cidade. Ele caminhou por mais
de dez minutos, agradecido por não estar chovendo, porque foi
apenas com dificuldade que ele conseguiu avançar pelo caminho
com suas malas pesadas, e ele percebeu que a chuva o teria
convertido em poucos minutos em um lamaçal intransponível".

Em seguida, Slobin pediu aos voluntários que descrevessem a
forma como o protagonista se moveu -e descobriu o oposto do
que previa. As pessoas que falavam inglês exibiram ricas
imagens mentais para a forma como o personagem "caminhou
penosamente" e "tropeçou" até a cidade. Poucos das pessoas
que falavam espanhol, do México, Chile e Espanha, o fizeram.
A maioria delas não diz nada sobre a forma como o
protagonista se locomoveu, e disseram ter visto
apenas "imagens estáticas".

Além disso, pessoas bilíngües que falam inglês e espanhol
exibiram a mesma dicotomia. Após lerem a versão em espanhol,
elas relataram imagens claras do ambiente físico ao redor do
homem, mas disseram coisas como, "eu não vejo qualquer tipo
de ação detalhada". Mas a resposta típica das mesmas pessoas,
respondendo à mesma pergunta sobre a mesma passagem escrita
em inglês, foi: "Eu posso ver um caminhar mais concreto e
posso determinar um passo... A sensação da história é
diferente". Assim, longe de ornamentação, as pessoas que usam
línguas como espanhol que carecem de verbos coloridos
aparentemente não prestam muita atenção ao movimento. "Eu
considero os resultados de Allende muito desorientadores",
admite Slobin.

Por ora, Slobin e outros estão coçando suas cabeças tentando
entender algumas de suas descobertas mas, se ficar provado
que a língua que falamos influencia a forma como pensamos, as
implicações serão enormes. Nós já sabemos que cada língua é
única e fornece seu próprio entendimento da história e
cultura humanas, mas se também fornecerem formas diferentes
de ver o mundo, então serão ainda mais valiosas do que
presumíamos. "Nós precisamos de todos estes tipos de dados
para compreender a natureza humana", diz Slobin.

Com a probabilidade de pelo menos metade das 6 mil línguas do
mundo desaparecerem ao longo do próximo século, os cientistas
estão correndo para aprender o que puderem sobre elas
(veja "Janelas para outros mundos"). Quando as línguas se
tornarem extintas, alerta Slobin, o mesmo ocorrerá com seus
entendimentos particulares. Boroditsky concorda. "Algumas
línguas podem ter inventado certas formas de pensar que podem
ser úteis para nós", diz ela. "Nós nem mesmo sabemos que
tesouros existem".

12/06/2009

A arte de beijar

Alguns segredos sobre o(a) homem/mulher e várias curiosidades.
Confira

a. Rapidinho:
Um beijo assim seguido de um mais demorado revela que o (a) homem/mulher está apaixonado por você...
Mesmo que demore para se entregar, quando isso acontece é para valer.

b. Lento e Molhado:
Esse tipo de beijo que parece não ter hora para terminar demonstra que o(a)
homem/mulher sabe muito bem o que quer: Você!

c. Selinho:
Com a boca fechada, indica que o (a) homem/mulher gosta mais de dar do que receber.

d. Forte:
Um beijo dado com a boca aberta revela que o(a) homem/mulher tem personalidade forte, é ciumento e possessivo.

e.De língua:
Combinando com movimentos suaves da língua demonstra que o(a) homem/mulher é sincero e gosta de dividir suas emoções com você.
De onde ele veio?
Segundo os historiadores, o beijo surgiu a muitos anos, em Roma, quando os homens precisavam controlar o consumo de vinho. Eles beijavam suas mulheres para descobrir se elas tinham tomado a bebida. Daí para frente, a arte de beijar foi se expandindo.

Veja alguns:
f. Italiano: É o conhecido beijo de língua.
g. Drácula: É o beijo que se entende até o pescoço.
h. Metralhadora Gigante: a pessoa distribui beijos por todos os lados na testa, nas bochechas, nas orelhas, na nuca e na boca.
i. Oriental: Dado na nuca.
j.Francês: É um gostoso e estalado beijo na bochecha.
k. Roda Gigante: As duas pessoas ficam virando a cabeça de um lado para o outro.

11/06/2009

Moral da história

Um mestre oriental viu um escorpião se afogando e decidiu
tirá-lo da água, mas quando o fez, o escorpião o picou. Pela
reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na
água e estava se afogando de novo.
O mestre tentou tirá-lo novamente e, novamente, o animal o
picou.
Alguém que estava observando a cena, se aproximou do mestre e
lhe disse:
- Desculpe-me, mestre, mas você é teimoso! Não entende que
todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo?
O mestre, então, respondeu :
- A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a
minha, que é ajudar.
Então, com a ajuda de uma folha, o mestre tirou o escorpião
da água e salvou sua vida .
MORAL DA ESTÓRIA :
Não mude sua natureza: se alguém te faz algum mal; apenas
tome precauções para que isso não aconteça mais.
Alguns perseguem a felicidade, outros a criam.

10/06/2009

Mulher Moderna!

Por Arnaldo Jabor

Você homem da atualidade,
vem se surpreendendo diuturnamente
com o "nível" intelectual,
cultural e, principalmente,
"liberal" de sua mulher, namorada etc...
Às vezes sequer sabe como agir,
e lá no fundinho tem aquele medo de
ser traído - ou nos termos usuais - "corneado".
Saiba de uma coisa...
Esse risco é iminente,
a probabilidade disso acontecer
é muito grande, e só cabe a você,
e a ninguém mais evitar que isso aconteça
- ou então - assumir seu "chifre" em alto e bom som.
Você deve estar perguntando porque
eu gastaria meu precioso tempo falando sobre isso.
Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando a atenção já há tempos.

Mas o que seria uma "mulher moderna"?
A principio seria aquela que se ama acima de tudo,
que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades,
é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros,
que é corajosa, companheira, confidente, amante...

É aquela que as vezes tem uma
crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma
em admitir que está errada e correr pros seus braços...
É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda...
Enfim, a mulher moderna é aquela que
não tem medo de nada nem de ninguém,
olha a vida de frente, fala o que pensa e
o que sente, doa a quem doer...
Assim, após um processo "investigatório"
junto a essas "mulheres modernas"
pude constatar o pior:

VOCÊ SERÁ (OU É???) "corno", ao menos que:

1. Nunca deixe uma "mulher moderna" insegura.
Antigamente elas choravam.
Hoje, elas simplesmente traem,
sem dó nem piedade.
2. Não ache que ela tem poderes "adivinhatórios".
Ela tem de saber - da sua boca - o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar
às conseqüências expostas acima.
3. Não ache que é normal sair com os amigos
(seja pra beber, pra jogar futebol...)
mais do que duas vezes por semana,
três vezes então é assinar atestado de "chifrudo".
As "mulheres modernas"
dificilmente andam implicando com isso,
entretanto elas são categoricamente
"cheias de amor pra dar"
e precisam da "presença masculina".
Se não for a sua meu amigo... Bem...
4. Quando disser que vai ligar,
ligue, senão o risco dela ligar
pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo.
5. Satisfaça-a sexualmente.
Mas não finja satisfaze-la.
As "mulheres modernas" têm um pique absurdo
com relação ao sexo e,
principalmente dos 20 aos 48 anos,
elas pensam - e querem - fazer sexo TODOS OS DIAS
(pasmem, mas é a pura verdade)...
Bom, nem precisa dizer que se não for com você...
6. Lhe dê atenção.
Mas principalmente faça com que ela perceba isso.
Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem,
e estes quando querem são peritos
em levar uma mulher às nuvens.
Então, leve-a você, afinal,
ela é sua ou não é????
7. Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos.
Como pude constatar, mulher insegura é
uma máquina colocadora de chifres.
8. Em hipótese alguma deixe-a desconfiar
do fato de você estar saindo com outra.
Essa mera suposição da parte delas
dá ensejo ao um "chifre" tão estrondoso que
quando você acordar, meu amigo,
já existirá alguém MUITO MAIS "comedor" do que você...
só que o prato principal, bem...
dessa vez é a SUA mulher.
9. Sabe aquele bonitão que, você sabe,
sairia com a sua mulher a qualquer hora.
Bem... de repente a recíproca
também pode ser verdadeira.
Basta ela, só por um segundo,
achar que você merece...
Quando você reparar... já foi.
10. Tente estar menos "cansado".
A "mulher moderna" também
trabalhou o dia inteiro e,
provavelmente, ainda tem fôlego para
- como diziam os homens de antigamente
- "dar uma", para depois, virar do lado e simplesmente dormir.
11. Volte a fazer coisas do começo da relação.
Se quando começaram a sair viviam
se cruzando em "baladas", "se pegando"
em lugares inusitados, trocavam e-mails
ou telefonemas picantes,
a chance dela gostar disso é muito grande,
e a de sentir falta disso então é imensa.
A "mulher moderna"
não pode sentir falta dessas coisas...senão...



Aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão
"quem não dá assistência, abre concorrência".
Deste modo, quando se está
ao lado de uma mulher de quem
realmente gosta e tem plena consciência de que,
atualmente o mercado não está pra peixe
(falemos de qualidade),
pense bem antes de dar
alguma dessas "mancadas"...
proteja-a, ame-a, e, principalmente,
faça-a saber disso.
Ela vai pensar milhões de vezes
antes de dar bola pra aquele "bonitão"
que vive enchendo-a de olhares...
e vai continuar, sem dúvidas,
olhando só pra você!!!

Dar não é fazer amor

Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais.
Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de
amanhã. Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar
ouvir futuro. Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.

Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te
abduzir. É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe,
pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar: 'Que cê acha amor?'. É
não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.

Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar

Experimente ser amado(a)...



LUIZ FERNANDO VERÍSSIMO

08/06/2009

Meu Desejo Prá Você...

Que apesar de todas as dificuldades, apesar de algumas
tristezas que insistem em estar,
que mesmo com essa montanha erguida, o sol possa ser
seu presente mais doce.
Desejo ao teu coração o querer que ele quer.
Que nas palavras que ele sussurra dentro do seu peito
sejam ouvidas aquelas que têm sabor de liberdade.
Que você esteja atento para o sopro da sua vontade
real e jamais desista dos seus passos em direção à
verdade.
Desejo que sua percepção acorde mais plena no calor de
um sol novo e renovador.
Que ele lhe encoraje às atitudes que estão querendo
respirar.
Aquelas que sempre são substituídas, aquelas que não se
arrojam por ter os pesos de conceitos por demais
antigos.
Desejo que você aceite seu tempo, seja ele qual for.
Que sinta serenidade na espera necessária para que a
semente plantada brote no tempo certo.
Desejo então que sua flor seja inteira e mesmo que
inicialmente pequena e frágil,
ela lhe traga as luzes de uma estrada azul.
Que sua sabedoria esteja desperta aguardando com
tranqüilidade o desabrochar da sua flor.
Em paz, em cadência ritmada com o aprendizado que
vem chegando.
Em mais suaves permissões a você.
Em muito mais reconhecimento da sua coragem.
Desejo a você um sol diferente.
Espalhando seu sorriso pela densidade das
nuvens,simplificando o aspecto complicado de alguns
momentos e mostrando-lhe a fonte essencial para sua
sede.
Desejo que a cada instante você desnude mais seu
coração e deixe que nele vibre em tom maior:
"O AMOR ."
O amor na sua expressão mais simples.
Que não mede, não faz contas e que tem o poder de lhe
erguer acima de todas as montanhas escuras.
Desejo a Você um alegre,maravilhoso e fascinante
dia !!!
Receba, portando, o meu abraço apertado, meu beijo
puro de bom dia, meus votos de muitas felicidades...

07/06/2009

Semeadura

Quem planta árvores,
colhe alimento.
Quem semeia flores,
colhe perfume.
Quem semeia o trigo,
colhe o pão.
Quem planta amor,
colhe amizade.
Quem semeia alegria,
colhe felicidade.
Quem planta a vida,
colhe milagres.
Quem semeia a verdade,
colhe confiança.
Quem planta fé,
colhe a certeza.
Quem semeia carinho,
colhe gratidão.



No entanto, há quem prefira,
Semear tristeza e colher desconsolo.
Plantar discórdia e colher solidão.
Semear vento e colher tempestade.

Plantar ira e colher desafeto.
Semear descaso e colher um adeus...
Plantar injustiça e colher abandono.

Somos semeadores conscientes, espalhamos diariamente
milhões de sementes ao nosso redor.
Que possamos escolher sempre as melhores,
para que, ao recebermos a dádiva da colheita farta,
Tenhamos apenas motivos para agradecer...

06/06/2009

Lição de vida

Uma caravana de camelos atravessava o deserto.
Chegou a hora do descanso e o cameleiro preparava-se como habitualmente para prender os camelos às estacas quando verificou que faltava uma estaca .
Não sabendo como resolver o problema, perguntou ao mestre da caravana:

- Mestre, falta-me uma estaca para um camelo. Como fazer?
- Não tenhas problema. Eles estão tão habituados a ficar presos que se tu fingires que o atas com a corda, ele pensará que está preso e nem sequer tentará sair do sitio.

O cameleiro assim fez e o camelo ali ficou toda a noite.

No dia seguinte quando se preparavam para partir esse camelo simplesmente recusou-se a sair do sítio, mesmo quando o cameleiro o puxava com toda a força. Sem saber que atitude tomar, dirigiu-se de novo ao mestre contando-lhe o sucedido.

- Homem, respondeu-lhe o mestre. Que fizeste ontem? Não fingiste que o ataste à estaca? Então faz o mesmo hoje. Finge que o desamarras.
O camelo, mal o cameleiro fingiu que o desatava da estaca imaginária, recomeçou a caminhada.

Moral da história:
Muitas vezes não avançamos devido às nossas “estacas mentais”.
É o desconforto da acomodação.

05/06/2009

Quem é seu amigo?

Certa vez um soldado disse ao seu tenente:
Meu amigo não voltou do campo de batalha, senhor, solicito permissão para ir a buscá-lo.
Permissão negada, replicou o oficial. Não quero que arrisque a sua vida por um homem que provavelmente está morto.

O soldado, ignorando a proibição, saiu, e uma hora mais tarde regressou, mortalmente ferido, transportando o cadáver de seu amigo.
O oficial estava furioso:
Já tinha dito que ele estava morto!!!
Agora eu perdi dois homens!
Diga-me:
Valeu a pena trazer um cadáver?
E o soldado, moribundo, respondeu:
Claro que sim, senhor!
Quando o encontrei, ele ainda estava vivo e pôde me dizer:
'Tinha certeza que você viria!'
'AMIGO É AQUELE QUE CHEGA QUANDO TODO MUNDO JÁ SE FOI.'"

04/06/2009

Mentiras consensuais

Existem pessoas felizes e pessoas infelizes, e todas elas se questionam. Umas bebem champanha e outras água da torneira, e se fazem as mesmas indagações. Se existe uma coisa que nos unifica são as dúvidas que trazemos dentro. São pequenas angústias que se manifestam silenciosamente, angústias que não gritam, ou gritam somatizadas em
úlceras, insônias e depressões. Angústias diante das mentiras consensuais.

O que são mentiras consensuais? São aquelas que todo mundo topou passar adiante como se fosse verdade. Aquelas que ouvimos de nossos pais, eles de nossos avós, e que automaticamente passamos para nossos filhos, colaborando assim para o bom andamento do mundo, para uma sanidade comum. O amor, o sentimento mais nobre e vulcânico que há, tornou-se a maior vítima deste consenso.
Mentiras consensuais: o amor não acaba, não se pode amar duas pessoas ao mesmo tempo, quem ama quer filhos, quem ama não sente desejo por outro, amor de uma noite só não é amor, o amor requer vida partilhada, amor entre pessoas do mesmo sexo é antinatural.

Tudo mentira. O amor, como todo sentimento, é livre. É arredio a frases feitas, debocha das regras que tentam lhe impor. Esta meia dúzia de coordenadas instituídas como verdades fazem com que muitas pessoas achem que estejam amando errado, quando estão simplesmente amando. Amando pessoas mais jovens ou mais velhas ou do mesmo sexo ou amando pouco ou amando com exagero, amando um homem casado ou uma mulher bandida ou platonicamente, amando e ganhando, todos eles, a alcunha de
insanos, como se pudéssemos controlar o sentimento. O amor é dono dele mesmo, somos apenas seu hospedeiro.

Há outros consensos geradores de angústia: o mito da maternidade, a necessidade de um Deus, a juventude eterna. Sobem e descem de ônibus milhares de passageiros que parecem iguais entre si, porém há entre eles os que não gostam de crianças, os que nunca rezaram, os que estão muito satisfeitos com suas rugas e gorduras, os que não
gostam de festas e viagens, os que odeiam futebol, os que viverão até os cem anos fumando, os que conversam telepaticamente com extraterrestres, os ermitões, enfim, os desajustados de um mundo que só oferece um molde.

Todos nós, que estamos quites com as verdades concordadas, guardamos, lá no fundo, algo que nos perturba, que nos convida para o exílio, que revela nossa porção despatriada. É a parte de nós que aceita a existência das mentiras consensuais, entende que é melhor viver de acordo com o estabelecido, mas que, no íntimo, não consegue dizer amém.

Martha Medeiros

03/06/2009

Você pode responder?

Quantas vezes você andava na rua e sentiu um perfume e lembrou de alguém que você não vê há muito tempo?
Quantas vezes você olhou para uma paisagem em uma foto, e não se imaginou lá com alguém que você gosta muito do seu lado?
Lembra quantas vezes você voltou naquele lugar aonde você começou uma das melhores fases da sua vida? (seja qual for a fase, namoro, amizade, trabalho, ficar escondido...)
Você consegue contar nos dedos de uma só mão quantas vezes você brigou com amigos seus porque eles tentaram lhe fazer mudar de idéia e depois você descobriu que eles estavam certos?
Alguma vez você foi ajudado a se levantar pela pessoa que você achava que iria ficar mais feliz com sua derrota? Quantas vezes você foi apresentado a alguém e não ficou cheio de esperanças?
Quantas vezes você olhou para uma pessoa nas ruas e pensou:"Eu te conheço de algum lugar!?" (Milhares....)
Alguma vez você notou que alguém precisava de ajuda e simplesmente não fez nada e algum tempo depois quando você precisou aquela mesma pessoa te ajudou?
Quantas vezes você já abraçou seus amigos?
Alguma vez você pensou que estava no fundo do poço e achou uma sementinha de algo bom que você nunca teria encontrado se não tivesse ido tão fundo?
Quantas vezes você estava do lado de alguém, e sua cabeça não estava ali?
Alguma vez você já se arrependeu de algo que falou dois segundos depois de ter falado? (...se pudesse voltar atrás..)
Quem sabe dizer quantas vezes você já se tornou frio, ou brigou com pessoas que nã o tinham nada a ver com seus problemas?
Você deve ter visto que aquele filme, que vocês dois viram juntos no cinema, vai dar na TV...
Lembrou de algo bom? Depois se gelou porque aquilo já acabou?
Não tem aquela musica que você não gosta de ouvir porque lembra algo que você fez enquanto ela tocava há alguns anos atrás?
Ou lembra alguém que você quer esquecer mas não consegue?
Tem alguém que você nunca viu pessoalmente, mas quer conhecer?
Você já sentiu vontade de chorar só de pensar em coisas que eram boas, mas que na época você não dava valor?
Quando você era criança provavelmente não gostava de alguma coisa que hoje em dia adora?
Você lembra dos desenhos animados que via quando era pirralho e agora fica com pena das crianças por que elas não viram a Caverna do Dragão, os super-amigos, He-man e outros?
Se você soubesse que iria morrer daqui a 24 horas, o que você faria?
Pra quem você declararia amor?
Quem você abraçaria?
Não teve aquele dia em que tudo deu errado, mas que no finzinho aconteceu algo maravilhoso?
Mas teve também aquele dia em tudo deu certo,exceto pelo final que estragou tudo, né?
Alguém olhou nos seus olhos e você trancou a respiração mesmo sem sentir?
Algum dia você ajudou a consolar alguém que nem conhecia bem, (colega, conhecido, vizinho...) e hoje lembra que depois daquilo ficaram amigos?
Você já ajudou alguém e depois essa mesma pessoa te deu as costas?
Têm pessoas que você inventou apelidos carinhosos e que só você chama elas por eles?
Teve um dia há algum tempo que você acabou ficando com alguém
apenas para não ficar sozinho?
Você já chorou por que lembrou de alguém que amava e não pôde dizer isso para essa pessoa?
Você já perdeu alguém que gostava muito?
Você já reencontrou um grande amor do passado e viu que ele mudou?
Para essas perguntas existem muitas respostas...
Mas o importante sobre elas não é a resposta em si...
Mas sim o sentimento...
A cada pergunta você lembrou de algo ou de alguém, não foi? ( Ou mesmo de uma única pessoa...)
Espero que essa lista o tenha ajudado a entender que todos nós erramos...
Julgamos mal... Amamos...
E que todos um dia não tiveram coragem... e hoje se arrependem...
Que todos já fizeram uma coisa quando o coração mandava fazer outra...
Então qual a moral disso tudo?
Vá à luta!
Não continue pensando em suas fraquezas e erros daqui por diante faça um acordo consigo mesmo!
E lute! Não abaixe a cabeça! Vá em frente!!!
Tenha fé em si mesmo e principalmente em
Deus!!!
Faça tudo que puder para ser feliz hoje!
Não deite com mágoas no coração.
Não durma sem ao menos fazer uma pessoa feliz!
E comece com você mesmo!!!
Amigos de verdade NÃO se separam... ...
Apenas...Seguem caminhos diferentes.....

02/06/2009

SER OU NÃO SER DE NINGUÉM

Na hora de cantar, todo mundo enche o peito nas boates, levanta os braços, sorri e dispara: "eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também".

No entanto, passado o efeito do uísque com energético, cerveja e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração "tribalista" se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso, rejeição e incapacidade de envolvimento.

A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim. Mas por que reclamam depois?
Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição no colégio, de que "toda ação requer uma reação"? Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida.

Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém.
Para comer a cereja, é preciso comer o bolo todo e, nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está
namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.
Embora já saibam namorar, "os tribalistas" não namoram. 'Ficar' também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é "namorix".

A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo.
Dificilmente está apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho. Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada. Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu, afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança?

A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim, como só deseja "a cereja do bolo tribal", enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas.
Desconhece a delícia de assistir um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas.

Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só pra dizer boa noite, ter uma boa companhia para ir ao cinema, transar por amor, ter alguém pra fazer e receber cafuné, um colo pra chorar, uma mão pra enxugar as lágrimas, enfim, é ter alguém para amar. Já dizia o poeta que "amar se aprende amando".
Assim, podemos aprender a amar nos relacionando.
Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optarmos. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento...É arriscar, pagar para ver e correr atrás da tão sonhada felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins.

Ser de todo o mundo, não ser de ninguém, é o mesmo que não ter ninguém também....É não ser livre para trocar e crescer... É estar fadado ao fracasso emocional e a tão temida SOLIDÃO...

* Arnaldo Jabor

01/06/2009

Lição de vida

Uma mãe e um bebê camelo estavam por ali, à toa, quando de repente o bebê
camelo perguntou:
- Mãe, mãe, posso te perguntar umas coisas?
- Claro! O que está incomodando o meu filhote?
- Por que os camelos têm corcova?
- Bem, meu filhinho, nos somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água.
- Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?
- Filho, certamente elas são assim parta permitir caminhar no deserto.
Sabe, com essas pernas eu posso me movimentar pelo deserto melhor do que
qualquer um! - disse a mãe, toda orgulhosa.
- Certo! Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles
atrapalham minha visão.
- Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para
os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela
areia e pelo vento do deserto! - disse a mãe com orgulho nos olhos.
- Tá. Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto,
as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger
meus olhos do deserto.... Então que diabos estamos fazendo aqui no
Zoológico?

Moral da história:
"Habilidade, conhecimento, capacidade e experiência são úteis se você estiver no lugar certo".